Estas palavras podiam ser minhas... se soubesse escrever assim tão bem...
«É um caminho que se percorre. Começamos por aprender a ser mais positivos, mais construtivos, a relativizar, a dar importância apenas ao que realmente tem importância. Enfrentam-se medos, constroem-se pontes de tolerância, aprende-se com os erros e admitem-se as falhas. Pedimos desculpa, definimos novos objectivos, traçamos metas e meios, lutamos até os alcançar. Rodeamo-nos de pessoas que respiram entusiasmo e alegria pela vida. Evitamos pessoas tóxicas, que estão sempre de mal com a vida, ou com os outros, ou com a vida e com os outros; ignoram-se as que para cada solução encontram um novo problema.
Fórmulas mágicas? Não há. Há apenas e só, uma imensa vontade de que cada dia de todos os dias tenha um bocadinho de sol. Mesmo que seja o sol que nós aprendemos a criar, mesmo que lá fora esteja muito nublado, cinzento e a chover. Há uma só vida para viver. E temos mesmo de fazer valer a pena.»
as nove
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Boyhood, Filme maravilhoso
Vi o maravilhoso filme, Boyhood, de Richard Linklater.
Aqui
Antes de mais é fantástico que ele tenha conseguido pôr de pé um projecto destes - o filme acompanha a vida de uma família ao longo de 13 anos e foi, de facto, filmado durante esse tempo e sempre com os mesmos actores, o que significa que vemos os miúdos crescerem verdadeiramente, a passarem de crianças a adolescentes e depois a jovens, com as mudanças de voz e as borbulhas (acompanhamos Mason, a personagem principal, dos 5 aos 18 anos), ao mesmo tempo que o pai envelhece e que a mãe engorda e emagrece e os amigos ganham cabelos brancos, tudo isto sem recurso a postiços ou efeitos especiais. Linklater já tinha feito algo semelhante com a trilogia Antes do Amanhecer (1995), Antes do Anoitecer (2003), Antes da Meia Noite(2013), mas agora fê-lo de uma forma ainda mais radical. Em Boyhood, tal como nestes filmes, parece que não acontece grande coisa. A vida desenrola-se à nossa frente. Sem pressas. As pessoas falam muito, porque, na verdade é isso que fazemos durante a maior parte do tempo, falamos e falamos, e dizemos coisas sem importância nenhuma e outras que são muito importantes. As conversas são como as conversas verdadeiras, cheias de repetições e de interrupções e de hesitações. E os silêncios também. E as dúvidas e os sonhos que estas pessoas têm também. E de repente damos por nós a encontrar naquelas personagens imperfeitas e naquelas situações bocadinhos da nossa vida e das pessoas que conhecemos, seja um par de jovens que se encontra num comboio, seja um casal a tentar sobreviver à rotina, seja um adolescente que não sabe muito bem o que fazer com a sua vida. Ou uma mãe que batalha para refazer a sua vida ao mesmo tempo que educa sozinha os dois filhos. E depois os filmes acabam sem acabar, como a vida, que continua, sabe-se lá para onde.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Celebração
Alguns Lugares percorridos e bem vividos pela querida J. que ficam para sempre na memória de todos nós. Sou eternamente grata pela tua coragem e forma com agarras a vida.
[Celebro este fim de ciclo e começo de outro. Fui aprendendo a celebrar o tempo do fim e do começo de um novo ciclo. Fui deixando para trás as dúvidas, retrocesso e equívocos. Fui aprendendo a reconciliar-me com o sol que está dento de mim. Fui aprendendo a valorizar a resistência e a resiliência e a apoiar-me em tudo o que tenho de bom para lutar contra tudo o que ainda me trava. Confio na certeza de que a cada dia tudo recomeça. E que no que depende de mim, pode sempre ser melhor.
Alguém me disse um dia que «a vida vale sempre, sempre a pena». Nunca mais esqueci. Nunca mais me permiti esquecer.]
Estas palavras podiam ser minhas
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Lindo!!!
Estas palavras podiam ser minhas:
«Digo-te baixinho que também podes chorar. Que não faz mal. Que eu posso ser o teu rochedo por uns instantes, como tens sido o meu nos últimos meses do ano. E neste abrir de Ano Novo.
Digo-te baixinho que podes baixar a guarda e cair nos meus braços, como eu caio nos teus. E falares dos vazios que também sentes e das dores que também te chegam.
Digo-te {e digo-me} baixinho que está tudo bem, como me tens dito sempre.
E acreditamos nisso, juntos. Com todas as nossas forças.»
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Gosto!
Gosto da
minha vida normal, de amar o sol do Inverno de ter sempre tempo para quem
mais amo, de ter aprendido a gostar do conforto das rotinas, de inventar novas
rotinas.
Gosto da
certeza segura de que por cada porta que se fecha, abre-se uma janela de par em
par.
Gosto de
música, de alinhar pensamentos em palavras, gosto de de viagens e de silêncio.
Gosto de
pessoas com coragem e que acreditam em si mesmas.
Gosto de
pessoas generosas. Admiro muito pessoas generosas.
Gosto de abraçar a J. e o F.
Gosto de ter
tido a sorte grande de ter duas irmãs.
Gosto de ter
tempo para mim, de cuidar de mim e de gostar de mim. Gosto de mim.
Gosto muito
de ser mãe.. Gosto muito de ter tido a
sorte de encontrar um Amor bonito e generoso.
Gosto de ser
apaixonada pela ideia de poder envelhecer ao lado da minha pessoa favorita.
Gosto de
recomeços. E gosto de acreditar que esta é uma liberdade única, a de poder
recomeçar onde, quando e como quiser.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
10 coisas para 2015
1. Viver
os dias quando os f. estão presentes com toda a alegria e intensidade que puder
2.
Viver os dias em que os f. estão longe ao ausentes com toda a força que tiver
3.
Investir na pintura
4.
Caminhar regularmente à beira rio ou a beira mar e ir ao ginásio
5. "Alimentar" as amizades (são essenciais para o meu equilíbrio)
6.
Continuar a apostar em tudo o que me faz feliz (na BE…)
7.
Fazer uma viagem na Páscoa
8.
Fazer, pelo menos, um trail com
o J. na Montanha
9.
Recuperar a paz de espírito
10.
Nunca me esquecer de ser feliz*
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Ano Novo
Foi tempo de reflectir no que fizeste até aqui, nas prioridades que tens e nas constâncias que mantens. Agora olhas para os teus objectivos de vida e precisas sentir uma certeza (mesmo que não seja absoluta): que são aqueles e aqueles mesmo e que está tudo no caminho certo, no teu caminho.
Não tens uma lista de resoluções para o novo ano e está tudo bem. Bastam-te os sonhos que vais renovando, o desejo de continuares a ser feliz e a fazer feliz quem te rodeia. Tens a vontade firme de melhorar sempre, de te reinventares se preciso for, de te adaptares ao que a vida for pondo no teu caminho, de equilibrar os elementos mais importantes do teu ser e de continuares a ter a capacidade de te apaixonares pelas pequenas coisas da vida.
Estás preparada para receber este ano novo como gostas: com a mesma alegria de criança, a coragem de acreditar sempre em ti e a resiliência certa para os dias em que nem tudo bate certo.
2015, vamos a isto!
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