Sonho... tranquilidade e aconchego.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Acreditar
acreditar a pensar na J.
as últimas semanas têm sido alucinantes, com muito muito trabalho. há pouco, na minha já habitual introspeção a caminho de casa, pensava com os meus botões que não são raros os dias em que o trabalho me ajuda a manter centrada. se excluir o ruído que os obstáculos provocam, no essencial das minhas funções há muito que me preenche e me mantém a cabeça ocupada. enquanto estou atarefada a marcar entrevistas, a procurar e pesquisar sobre convidados, a querer saber e fazer mais e melhor, a fazer aquilo de que mais gosto, esqueço-me daqueles momentos (cada vez menos frequentes) em que pequenas coisas alteram a minha boa disposição. aprendi a aceitar o cliché de que o tempo cura tudo com a mesma naturalidade com que acredito na velha máxima de que não sabemos o que a vida nos reserva.
hoje, entre uma música e outra, que escolhi propositadamente para um dia de humor mais cinzento do que gostaria, dei comigo emocionada com algumas recordações, que guardei num canto da memória assim que passei o portão da empresa. uma espécie de mecanismo de defesa, que me permite estar concentrada, sem deixar que as emoções afetem o meu trabalho.
ora logo hoje, mais um dia que começou com memórias que estavam guardadas no baú, com a eterna questão de como a vida consegue de facto desencontrar-nos das pessoas e dos momentos certos, e comigo a questionar demasiado e a encontrar tão poucas respostas, logo hoje, dizia eu, o meu caminho cruzou-se com uma das histórias de amor mais bonitas de que me lembro (diferente desta - que ontem me emocionou - no percurso, mas igualmente intensa). duas pessoas felizes, que o destino teimou em juntar, embora uma delas tivesse resistido. duas pessoas com aquele brilho no olhar de quem ama: o que faz, o caminho que percorreu, aquilo em que se tornou e a pessoa que tem ao lado. e é este exemplo, como alguns que vou conhecendo (bem menos do que desejaria), que me faz ter saudades de sentir a paixão arrebatadora que nos faz subir ao céu em segundos e por lá ficar a levitar, como se o resto do mundo não existisse, como se o tempo parasse. se é certo que gosto muito desta paz e desta tranquilidade de estar sozinha, também o é que, tendo já conhecido um grande amor, sinto a falta de tudo aquilo que ele me traz. porque, como ouvi há dias num programa de rádio, são os contrários que nos equilibram e dão alento para viver, para nos superarmos, para querermos ser a melhor versão de nós próprios.
estes têm sido dias de recordações, nem todas felizes. mas aqueles momentos, com aquelas pessoas absolutamente inspiradoras, trouxeram-me de novo a certeza de que o amor existe, é mágico e pode estar onde menos esperamos.
hoje, entre uma música e outra, que escolhi propositadamente para um dia de humor mais cinzento do que gostaria, dei comigo emocionada com algumas recordações, que guardei num canto da memória assim que passei o portão da empresa. uma espécie de mecanismo de defesa, que me permite estar concentrada, sem deixar que as emoções afetem o meu trabalho.
ora logo hoje, mais um dia que começou com memórias que estavam guardadas no baú, com a eterna questão de como a vida consegue de facto desencontrar-nos das pessoas e dos momentos certos, e comigo a questionar demasiado e a encontrar tão poucas respostas, logo hoje, dizia eu, o meu caminho cruzou-se com uma das histórias de amor mais bonitas de que me lembro (diferente desta - que ontem me emocionou - no percurso, mas igualmente intensa). duas pessoas felizes, que o destino teimou em juntar, embora uma delas tivesse resistido. duas pessoas com aquele brilho no olhar de quem ama: o que faz, o caminho que percorreu, aquilo em que se tornou e a pessoa que tem ao lado. e é este exemplo, como alguns que vou conhecendo (bem menos do que desejaria), que me faz ter saudades de sentir a paixão arrebatadora que nos faz subir ao céu em segundos e por lá ficar a levitar, como se o resto do mundo não existisse, como se o tempo parasse. se é certo que gosto muito desta paz e desta tranquilidade de estar sozinha, também o é que, tendo já conhecido um grande amor, sinto a falta de tudo aquilo que ele me traz. porque, como ouvi há dias num programa de rádio, são os contrários que nos equilibram e dão alento para viver, para nos superarmos, para querermos ser a melhor versão de nós próprios.
estes têm sido dias de recordações, nem todas felizes. mas aqueles momentos, com aquelas pessoas absolutamente inspiradoras, trouxeram-me de novo a certeza de que o amor existe, é mágico e pode estar onde menos esperamos.
domingo, 21 de junho de 2015
As 50 cidades de uma vida
Gosto de cidades. calcorrear ruas e praças, esplanadas e jardins, pessoas e os seus costumes...
Há pouco tempo saiu uma listas das 50 idades que devemos visitar antes de morre. Ainda me faltam muitas. Vou começar pelas que já visitei.
Apresento agora 5 e começar por Lisboa. Vou fazendo grupos de 5
Há pouco tempo saiu uma listas das 50 idades que devemos visitar antes de morre. Ainda me faltam muitas. Vou começar pelas que já visitei.
Apresento agora 5 e começar por Lisboa. Vou fazendo grupos de 5
Lisboa
Berlim e Postdam
Veneza
Florença
BolonhaFilhos [2]
hoje refleti sobre o amor. Me peguei pensando nesse desenho que me tornei. Eu, que era um rascunho de gente até que ele voltasse a ser parte de mim. Eu, que vivia para mim e tão só para mim e nunca fui boa o suficiente comigo mesma para querer estar com alguém tão intensamente a ponto de não ser somente "com", mas sobretudo "em" alguém. Estou no seu pai, coração, corpo, mente, alma. Estou nele a cada segundo dos nossos dias. Eu, que nunca tive noção de tempo e cheguei a pensar que viver era tanto. Agora tenho pressa, tenho urgência dele. Estou nele em sentimentos que jamais soube que existiam e sequer nome têm; talvez tenham nomes em latim como plantas raras que tudo curam – e que poucos encontram nas densas florestas do cotidiano da nossa existência. Eu, tão desorientada desde sempre, ando sem bússola no meio dessa mata, exímia conhecedora que me tornei desde que entendi que minha existência havia se tornado uma coexistência. Sem ele, inexisto. Com ele, respiro. Reflito, filhos. Como é fascinante essa sorte que tenho de estar tão perto de mim mesma, toda a vida.»
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