terça-feira, 30 de setembro de 2014
Berlim
Há cinco anos andei por aqui a calcorrear ruas, o muro (o que resta) que dividia a cidade, os museus. Agora foi diferente. O pretexto foi a Maratona do J. e o melhor de tudo tínhamos uns amigos à nossa espera que nos presentearam durante os três dias em Berlim e Potsdam com boa companhia e excelentes passeios. Só tenho de agradecer por tudo isto. Foi simplesmente maravilhoso!
domingo, 21 de setembro de 2014
A Força das palavras
Se conseguisse escrever bem estas palavras poderiam ser as minhas
"Se acreditares com toda a força que tens, se mantiveres o foco no essencial, se trabalhares muito, de forma determinada, aguerrida e incansável, até conseguires vislumbrar um ponto de luz, se conseguires somar sentido aos teus dias, tudo o que mais quiseres ser e fazer na tua vida acabará por se tornar uma realidade.
Precisas de te manter simples, de não perder a fé na vida, a confiança em ti mesma, a humildade na relação com os outros, a coragem diante dos teus medos, a força de vontade na dúvida, a atitude positiva nos dias cinzentos, a gratidão, pelo que és e pelo que tens, sempre, sempre, sempre, alguma impermeabilidade e paciência para dias de chuva, e um porto seguro para onde possas sempre correr quando chegarem aqueles dias de tempestade que te façam pôr tudo em causa.
Lembra-te: a calma sucede sempre a vertigem dos dias."
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Perdemos muito tempo
«Perdemos muito tempo. Com coisas menores, com pressa. Pressa para quê?
A nossa vida é, na verdade, um micro mundo, onde os pontos cardeais são as pessoas que nos são importantes. Tentamos não ter de ter tantas saudades delas, quando não estão por perto, tentamos que elas sintam que gostamos mesmo delas, tentamos uma organização básica dos nossos dias, que faça com que as nossas rotinas nos criem uma zona de conforto. Que saibamos com quem contamos, que tenhamos horários padrão, que haja um fio condutor qualquer que faça com que não percamos o pé.
Que os nossos fracassos nos ajudem, nunca perdendo aquela força que vem da ideia de que o que não nos correu bem não nos pode parar e que há que aprender e tentar melhorar, com todo o empenho, sempre. E procurar ajuda, se for preciso. Acreditar nas pessoas e no seu gostar de nós. Exercer o nosso gostar das nossas pessoas, sem reservas é uma saudável tentativa de vida boa.
E quando nos fazem mal, quando somos injustiçados, mal tratados, quando abusam da nossa boa vontade, ou da nossa ingenuidade, é bom ter presente que toda a maldade é fútil. Até porque, um dia, morreremos. Não há volta a dar.
Se fosse hoje, ou amanhã, ou depois? Estaríamos plenamente satisfeitos com o ponto em que estávamos no nosso último segundo? Ou diríamos: se eu soubesse...»
domingo, 14 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Palavras sábias
Estas palavras podiam ser minhas...
"Gostar dos outros nas suas imperfeições. Aceitar, tolerar, não perder de vista o ditado "quem está no convento...". Não ter grandes expectativas de reciprocidade. Não ter nenhumas, até. É a maior e mais forte prova de confiança (em nós próprios) e um bom exercício de desapego e generosidade. Dar sem esperar nada em troca. Fácil não é, mas consegue-se. Tenta-se. Pelo bem da nossa paz, da consciência tranquila, de saber que fizemos o que podíamos, com o que sabíamos. É que «tentar, errar, tentar de novo, errar melhor» é um lema de vida do qual não nos devemos envergonhar. E depois, a vida está cheia de pessoas que valem a pena".
às nove
"Gostar dos outros nas suas imperfeições. Aceitar, tolerar, não perder de vista o ditado "quem está no convento...". Não ter grandes expectativas de reciprocidade. Não ter nenhumas, até. É a maior e mais forte prova de confiança (em nós próprios) e um bom exercício de desapego e generosidade. Dar sem esperar nada em troca. Fácil não é, mas consegue-se. Tenta-se. Pelo bem da nossa paz, da consciência tranquila, de saber que fizemos o que podíamos, com o que sabíamos. É que «tentar, errar, tentar de novo, errar melhor» é um lema de vida do qual não nos devemos envergonhar. E depois, a vida está cheia de pessoas que valem a pena".
às nove
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Coragem
Acredito que as mudanças certas {e normalmente as mais drásticas}, são aquelas para as quais não há alternativas viáveis.
Mudar de vida a fundo, num processo que implica sofrimento para o próprio e para outros, não é uma bifurcação com dois caminhos possíveis. Não é o mesmo que escolher entre vários pratos numa ementa, entre dois destinos de férias, sequer entre dois empregos possíveis.
As mudanças que implicam dor {tantas vezes as mais transformadoras}, não são uma decisão, mas uma estratégia de sobrevivência. São aquelas que, apesar do sofrimento que implicam, têm o poder de nos salvar de uma asfixia lenta e tantas vezes invisível, que nos vai apagando silenciosamente por dentro, mesmo que aos olhos dos outros estejamos a cores.
Mudar drasticamente {num processo que se quer consciente, é dessa mudança que falo}, não nos deixa margem de manobra. É como se fosse o fim de uma linha comprida que já não tem volta atrás, mesmo que o retorno à casa de partida pareça o mais confortável e o mais aliciante numa leitura em diagonal.
Mas já é tarde demais. O caminho está feito, as dores de parto deste nosso renascimento estão lancinantes, o medo de saltar é, apesar de tudo, menor que a dor de cristalizar.
Entretanto, as alternativas já se fecharam. As portas atrás de nós estão encerradas e há pequenas janelas que à nossa frente se abrem de par em par. Há luz que entra e que nos aquece o rosto e os olhos ainda fechados. Sente-se uma ligeira aragem. Um arrepio percorre-nos a pele, de medo e de excitação. Erguemo-nos devagar para o abismo. Em pontas dos pés. Atrás de nós ouvem-se vozes furiosas. Palavras indistintas, já desprovidas de sentido. Frases desconectadas de nós, como num sonho.
Já não olhamos para trás. O corpo saiu do solo e está a planar por cima do buraco negro.
Mergulhamos com a única rede possível: a certeza de que não queremos morrer.
Às vezes perguntam-me como consegui mudar de vida. Como tive coragem de sair de um casamento com três filhos pequenos e recomeçar.
A resposta está dada.
domingo, 7 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Esperar
Começou por ser um amor na espera. E esperar tornou-se tão imperativo como respirar. E confiar e acreditar.
De um amor feito de espera, e como todos os amores feitos dos dias em que contamos as horas e os minutos para nos voltarmos a ver, ensinou-nos a ser pacientes. A confiar em nós e na vida. E no tempo e num amor que quando chega sem aviso, sem procura, só entrega, só nos pode fazer bem.
De um amor feito de espera, ensinou-nos a perceber como vale a pena esperar por alguém que queira para nós muito mais do que «apenas» gostar de nós, alguém que queira, também, cuidar de nós. Alguém que mais do que olhar para nós todos os dias, queira olhar por nós em cada dia. Faz tanta diferença.
Alguém que nos faça sentir que temos direito a esta sorte grande, a compreender, a aceitar e a agradecer porque é que até àquele dia nenhuma outra pessoa tinha dado certo. Porque neste amor feito de espera, tudo encaixa. Porque nunca o silêncio foi tão grato, e o sossego tão perfeito.
De um amor feito de espera, tomamos a mesma decisão todos os dias: entre sermos uma prioridade ou uma opção. Porque é na conquista e na cumplicidade de todos os dias, na decisão de querermos viver um amor feliz e não um amor perfeito, que vamos celebrando a sorte de um dia nos termos escolhido.
Veio daqui a pensar na J e no F.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Setembro...
Gosto de recomeçar...
Listar todos os momentos importantes, todos os sítios onde fomos, e o que mais gostámos de fazer. Valorizar o que a vida nos dá. Agradecer.
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