Mostrou-me que este ano foi um ano de altos e baixos. Os baixos foram mesmo baixos, para ser sincera. O que vale é que os esqueci depressa Mas os altos valeram muito. Valeram a minha sanidade mental.
Estaria a mentir se dissesse que adorei este ano e tudo o que vivi. Não adorei. Mas também não seria justa se não sentisse gratidão pela vida e pela sábia lei da compensação, por tudo o que pôs no meu caminho como forma de me recompensar pelo resto e de me fazer recomeçar com a certeza que a sorte é merecida para quem se esforça por a ter.
Estaria a mentir se dissesse que adorei este ano e tudo o que vivi. Não adorei. Mas também não seria justa se não sentisse gratidão pela vida e pela sábia lei da compensação, por tudo o que pôs no meu caminho como forma de me recompensar pelo resto e de me fazer recomeçar com a certeza que a sorte é merecida para quem se esforça por a ter.
...Visitei
três cidades. Em abril Milão, em setembro Berlim, em dezembro Roma. Continuei a
pintar. Recomecei a ginástica e as caminhadas na marginal (com algumas
interrupções). Vi o palácio de Sans Souci em Postdam."Sanssouci palace". Chorei no Cabo Espichel... Espalhei-me
na Biblioteca e fui parar ao hospital. Estive quatro semanas deitada. Andei de
canadianas duas semanas. Fiquei curada ao fim de dez semanas. (Morri durante
uns dias. Ressuscitei). Fiz uma cirurgia simples mas senti algum medo. Nunca se
sabe… Vi a Gisela João e o Zambujo ao vivo. Comecei a usar batom vermelho. Ganhei
rugas. Chorei desesperadamente. Ri-me desalmadamente. Descobri que é preciso reinventar e procurar equilíbrios. Que a família é a maior prioridade.
Em
2014 vivi uma vida inteira dentro da minha.
Em
2015 será melhor de certeza.