terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014


Mostrou-me que este ano foi um ano de altos e baixos. Os baixos  foram mesmo baixos, para ser sincera. O que vale é que os esqueci depressa Mas os altos valeram muito. Valeram a minha sanidade mental. 

Estaria a mentir se dissesse que adorei este ano e tudo o que vivi. Não adorei. Mas também não seria justa se não sentisse gratidão pela vida e pela sábia lei da compensação, por tudo o que pôs no meu caminho como forma de me recompensar pelo resto e de me fazer recomeçar com a certeza que a sorte é merecida para quem se esforça por a ter.

...Visitei três cidades. Em abril Milão, em setembro Berlim, em dezembro Roma. Continuei a pintar. Recomecei a ginástica e as caminhadas na marginal (com algumas interrupções). Vi o palácio de Sans Souci em Postdam."Sanssouci palace". Chorei no Cabo Espichel... Espalhei-me na Biblioteca e fui parar ao hospital. Estive quatro semanas deitada. Andei de canadianas duas semanas. Fiquei curada ao fim de dez semanas. (Morri durante uns dias. Ressuscitei). Fiz uma cirurgia simples mas senti algum medo. Nunca se sabe… Vi a Gisela João e o Zambujo ao vivo. Comecei a usar batom vermelho. Ganhei rugas. Chorei desesperadamente. Ri-me desalmadamente. Descobri que é preciso reinventar e procurar equilíbrios. Que a família é a maior prioridade. 

Em 2014 vivi uma vida inteira dentro da minha. 
Em 2015 será melhor de certeza.


Tempo de esperança

Estas palavras podiam ser minhas...
«Neste tempo em que paramos, em que fazemos balanços do que foi, em que listamos desejos para o que há-de vir, neste tempo que é também de silêncio, de sentido do essencial, de reunião com os nossos, de renovação de energias e de forças para o novo ano que se aproxima, neste tempo que é de reforço da conjugação do verbo ser, há uma mensagem especial que guardo sempre comigo: para quem se habituou a fazer o que tem de ser feito, a ousar descobrir entre tentativas e erros o equilíbrio, a usar da resiliência como a arma de quem sabe esperar pelo resultado das suas lutas, esta pausa, pequena e ainda assim imensa, que a vida nos oferece, dá espaço para repetir de forma sentida e segura a nossa gratidão por tudo aquilo que somos. Juntos. De forças somadas e certezas vincadas. Gratidão por tudo o que nos dão e pelo tanto que nos fez chegar aqui. 
Em tudo o mais, é apenas a vida como ela é: imperfeita. Igual para todos. Desafiante, às vezes acutilante, às vezes irónica, às vezes sarcástica, tantas vezes implacável, muitas vezes doce. Igual para todos. De todos exige o mesmo: a capacidade de reinvenção quando a roda da felicidade deixa de fazer sentido. Quando é tempo de dar um passo em frente, ao lado ou atrás. Quando é tempo de mudar. De mudar mesmo. Sem medo. Ou com medo, mas com coragem e fé.»

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Sorriso dois

Faz-me falta o teu sorriso...

Sorriso

Faz-me falta o teu sorriso...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

Homenagem


Ao Fim
Ao fim são muito poucas as palavras
Que nos doem a sério e muito poucas
As que conseguem alegrar a alma.
São também muito poucas as pessoas
Que tocam nosso coração e menos
Ainda as que o tocam muito tempo.
E ao fim são pouquíssimas as coisas
Que em nossa vida a sério nos importam:
Poder amar alguém, sermos amados
E não morrer depois dos nossos filhos.
Amália Bautista in Um buraco na sombra 

Sempre foste assim. Bonita. Séria.
Em pequena escondias-te atrás das minhas pernas e contavas comigo para te proteger.
Agora é tudo diferente mas continuas [podes contar] a contar comigo. Ver-te zangada e triste aperta-me o coração. Sei que é mesmo assim, que tenho de ser forte e coerente, que é isso que procuras.
Fazes de mim Mãe desde o dia que nasceste, és tu quem me leva pela mão neste caminho tão irregular, profundo, intenso e bonito.
Somos uma equipa e temos sempre tantas provas para superar. Juntas, as duas.
E eu, uma vez mais me sinto... mais forte que antes, mais frágil que nunca.
http://vivertodososdiasaqui.blogspot.pt/2014/12/rita-limao-amor-do-meu-coracao.html

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Passeio no Inverno

Lugares lindos e passeios que apetecem. Posso passear por Aqui  
maravilha!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Esperança


Estas palavras podiam ser minhas... se soubesse escrever assim...
"Com o aproximar de um ano novo, gosto desta pausa a que nos obrigamos. Paramos, saímos, desligamos do mundo. Reflectir é palavra de ordem. Olhar para o que fomos e para o que foi, para o que somos aqui e agora e o que queremos continuar a ser, a melhorar e a mudar.

Fazemos um balanço interior. Conferimos e agradecemos a vida que temos, damos valor às coisas boas e também às menos boas, as que nos fizeram crescer e valorizar todas as outras. Reparamos melhor na vida que corre apressada e reforçamos esta nossa alegria pela liberdade de escolha, de poder recomeçar em cada dia, em cada semana, em cada mês, em cada novo ano. 
O tempo do advento é uma espécie de estado de graça. Fechamos um ciclo e começamos outro, com tantas folhas em branco, tantos dias para encher de vida, de sentido do essencial.
No fundo, procuramos sempre a mesma geometria simples: um presente para viver, um passado (que nos ensinou) para agradecer, um futuro para esperar. Objectivos que nos apaixonam e entusiasmam a seguir em frente todos os dias, uma família para amar incondicionalmente, muita esperança e fé nesta vida que sabe sempre como nos surpreender, se soubermos confiar no tempo que é o seu.
E olhamos para a frente com serenidade, com a certeza de que mesmo sabendo que nem sempre foi, é ou será perfeito, há em nós uma vontade férrea de festejar a vida em cada pequena coisa. No muito que somos, com tudo o que temos. E num equilíbrio que nos faz tão bem.

Dezembro. O mês que é sempre e para sempre uma promessa de sol cá dentro. De renovação, de amor e de conciliação."

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Roma


Conhecer mundo e registá-lo na minha cabeça. Imaginar e criar histórias sobre lugares e pessoas e depois contá-las ao serão. Ser feliz em lugares longínquos e conhecer novas cidades de mãos dadas.