sexta-feira, 31 de outubro de 2014

As palavras certas

Os pontos de referência da nossa geografia emocional. Estar no momento certo, à hora certa. Achar o norte. Saber que direcção tomar. Ter a coragem de arriscar. Apresentar uma ideia, um plano, a motivação e a energia que nascem da força de acreditar. Sair da zona de conforto, pensar fora da caixa, deixar de lado o «porquê?» e passar a pensar em «porque não?», alinhar sonhos, definir objectivos.  Não ter medo da voz da ambição e dar-lhe realismo, terra, raízes, pés (bem) assentes no chão. Depois, a mesma dose de humildade, as mais valias do caminho percorrido, uma enorme (e indescritível) gratidão pela empatia, a confiança, o entusiasmo e a conjugação perfeita do verbo Somar.
Ninguém precisa de certezas estáticas. O que precisamos é de aprender uma nova fórmula. Aquela com que nos reinventamos. 
Haverá sempre o dia em que nasce uma manhã luminosa, depois de muitos céus escuros. Haverá sempre o dia em que «não importa o tamanho dos apertos, nós aprendemos a criar espaço.» 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

amor



«Não dá para definir. É um desejo de abraçar com força o outro, com tudo o que ele traz: passado, sonhos, projectos, manias, defeitos, cheiros, gostos.
É querer pensar no que vem depois, ficar a sonhar com essa coisa boa que se chama futuro, vida a dois. É não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele traz.
É pensar em desistir e desistir de ter pensado em desistir ao olhar para a cara da pessoa, ao sentir a paz que só aquela presença nos traz.
É nos melhores e nos piores momentos da nossa vida pensar «preciso de lhe contar isto». É não querer mais ninguém para dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É ter vontade de dormir abraços e acordar juntos. É sentir que vale a pena porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar o nosso orgulho, a nossa prepotência, os ciúmes, o egoísmo, as nossas falhas e desajustes, o nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. 
No fundo, e quando vale a pena, o amor é uma tentativa eterna.»

clarrisa corrêa postado aqui

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Maratonas

Cada vez gosto mais de ti.
Estas ficam para a história das nossas vidas.  Lisboa, Porto, Paris, Porto, Milão, Berlim...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

... e apesar de tudo, rimos...


e apesar de tudo, rimos.
essa - o riso - deve ser a qualidade que mais admiro nas pessoas. e não estou a falar daqueles que animam as festas com mil piadas e anedotas já de carreira. não, falo daqueles que tem sempre um riso para combater os dias maus. e um riso ainda mais forte para celebrar os dias bons. conheci na vida pessoas fantásticas nesta arte. algumas que já partiram, e que juro, tiveram os risos mais puros quando confrontadas com a pior noticia. risos de dor, pela partida iminente, mas de imensa gratidão por tudo o que conseguiram viver. deve ser por admirar tanta esta qualidade que me irritam os queixinhas profissionais, os desistentes prematuros, os chorões permanentes: aquelas pessoas para quem está sempre tudo mal, o mundo é injusto, o país é uma merda e tudo lhes acontece. bullshit, peguem num sorriso e façam-se à vida. que ela custa a todos. haja saúde.


[momentos]